
Conversa Descabida - Inês Santos
Conversa Descabida: Olá colega! Algum nervoso miudinho quanto ao que se vai passar de seguida?

Texto de: Fábio Esteves
Fotografias de: Inês Santos
Jogatanas - Football Manager 2010

Texto de: João Durão
Som ao Máximo - Novas Promessas da Música Nacional


No Ecrã - "4 Copas"
Aposta alta
Sem bluff à vista e com truques na manga, Rita Martins vem para ficar.

É dona de uma naturalidade desarmante e de um olhar profundo. Nascida há 25 anos em São Miguel, nos Açores, Rita Martins veio para Lisboa com 18 para estudar Psicologia. Quis o destino que a sua vida desse uma volta de 180º: numa festa do já extinto jornal A Capital, foi notada pelo actor João Cabral (seu padrinho profissional), que lhe propôs fazer um casting, e acabou como actriz em Lavado em Lágrimas, longa-metragem de Rosa Coutinho Cabral. Seguiram-se mais dois desafios, duas personagens pesadas, na curta-metragem de Alberto Seixas Santos, A Rapariga da Mão Morta, e no filme Efeitos Secundários, de Paulo Rebelo. Em 2008, figurou já entre os oito actores nomeados para o Prémio L’Oréal Paris – Jovem Talento. Agora, é vê-la como Diana na terceira longa-metragem de Manuel Mozos, 4 Copas.
Uma história de amor e de adição ao jogo, onde quatro personagens vivem e partilham problemas comuns. O naipe ao qual o título se refere remete para o amor entre elas. O sonho que comandava as suas vidas cede, depois, lugar ao jogo, que assume um significado diferente para cada personagem - ou peça. Para a Diana, é uma brincadeira séria com um propósito nobre que acaba por tornar-se numa armadilha. Filha leal e precoce, com ironia no bolso e personalidade vincada, reclama a responsabilidade de reparar o casamento do pai, mesmo que isso implique seduzir o amante da madrasta. Uma personagem de 20 anos, a mesma idade com que Rita começou a rodagem da trama: «É uma rapariga normal, que gosta de sair à noite e de se divertir. Pratica escalada. Mostra uma dureza na forma como tenta resolver todos os problemas, que vai perdendo gradualmente», descreve a actriz.
Experiências radicais
A experiência cinematográfica revelou-se um desafio. 4 Copas, «um grande presente do Manuel Mozos», afastou-a do registo dramático a que estava habituada. E conhecer o restante leque de actores, João Lagarto (Gabriel), Margarida Marinho (Madalena) e Filipe Duarte (Miguel), foi, diz, «enriquecedor e gratificante». Juntam-se a outros nomes apontados por Rita, como os de Rogério Samora e de João Cabral: «Transmitiram-me segurança e isso é excelente para quem está a dar os primeiros passos na representação. Ser actriz é uma aprendizagem constante», afirma. Em 2002, teve a oportunidade de trabalhar com o falecido actor Canto e Castro, que se tornou seu «cúmplice, amigo, mentor e fonte de inspiração». «Éramos ambos alérgicos ao pó das pombas, então andávamos sempre com máscara, a protestar, devido ao facto de termos de gravar perto dos pombais (risos). Aprendi imenso com ele. Disse-me aquilo em que devia investir ao nível da formação e os workshops que devia fazer. Acabei por seguir muito daquilo que me ensinou.» Canto e Castro nunca chegou a ver o filme Lavado em Lágrimas. Morreu antes da estreia.
O cinema há muito que deixou de ser um hobby para Rita Martins. Fazer também teatro e televisão será uma questão de tempo. E de ter formação. A actriz já recebeu convites, mas quer ter «mais espaço para experimentar outras coisas». Formada em Psicologia e com uma pós-graduação em Criminologia, tem em mente um projecto que procura uma fusão das suas duas profissões: «Introduzir a Psicologia na representação, pelo menos para argumentistas e realizadores.»


Na Estante - "Elogio do Passeio Público", Filipa Martins

Inteligência é talvez a palavra que melhor define Elogio do Passeio Público. É de uma maneira criativa e extremamente inteligente que a autora, Filipa Martins, retrata as limitações do ser humano.
A obra contém uma receita que prende a atenção do leitor do inicio ao fim: uma dose de bom humor, uma pitada de exagero e q.b. de dificuldade.
Em Elogio do Passeio Público, com uma acção decorrida em “passeios e ruas olisiponenses, onde as senhoras virtuosas passeiam as cadelas e o resto passeia a fome” - (p.17), é-nos mostrado que «a vida é uma história com muitos alçapões» - (p.133), retratando-se a condição humana e a maneira como as pessoas, ao saírem de suas casas, pretendem que os outros olhem para elas da melhor maneira criando, por vezes, personagens aos olhos dos outros, uma espécie de vida dupla. Assistimos, assim, à criação de um “nosso homem”, que querendo ser bom em alguma coisa, criava uma fachada para a sua preguiça. Encontramos uma Aurora que é Consuelo, uma mulher da moda, de virtudes aparentes durante o dia, mas que durante a noite se transforma num mero objecto para satisfazer os desejos carnais de “generais e tenentes” e de outros “nosso homem”, talvez devido ao que o narrador chama de “inaceitabilidade do seu EU”.
A utilização de “personagens-tipo” confere à obra um carácter social, em que cada uma representa uma classe de uma época particular - o Estado Novo. Um general cujas capacidades eram maiores que as do país, cujas ideias e visões estavam mais à frente da altura; um “pai do nosso homem” que criticava a ditadura mas vivia às custas deste regime e que acreditava que nesta vida “nada se faz com se faz favores”; a peixeira, a Velha Castiça e tantos outros…
Não se espante, caro leitor, com a denominação das personagens. Pergunta-me pelos seus nomes? Pois nem eu o sei! E este é um dos pontos mais curiosos do livro: a inominação das personagens, que nos remete, de certa forma, para o panorama social da altura em que as pessoas viam o seu estatuto de “ser humano” reduzido.
Outros dos aspectos que, na obra, despertam o interesse do leitor é o facto de o narrador nunca terminar um episódio, deixando-o em suspense e retomando-o mais à frente, revelando o seu contexto. Isto faz com que o leitor só no fim, reconstruindo toda a história, se aperceba dos factos e das ligações existentes.
Elogio do Passeio Público é, sem dúvida, uma excelente representação (um tanto ou quanto disfarçada) da postura ditatorial existente e da vida no Estado Novo. Através das personagens, o narrador (cuja presença vai sendo mais demarcada e mais notória ao longo do livro) estabelece uma relação entre os comportamentos e as vivências neste regime repressivo. Apercebemo-nos da tristeza e desespero que o país atravessava – «uma camada feita de pequenez do pensar e de tristeza farta, que quase chega a ter em si uma beleza própria daqueles que aceitam um certo grau de desespero. A beleza dos tristes.», P.27-; uma sensação de inconformismo face à situação vivida e de admiração por quem tinha estado “lá fora”; a Puritanidade (quase que ridícula) que transformava Portugal num país de virtudes aparentes, de prazeres e desejos escondidos - «Dentro do hábito, deliciava-se com as partes proibidas de livros (…) com textos inapropriados à sua condição religiosa.» - P.41; e ainda um patriotismo exacerbado e a necessidade de uma constante exaltação do nacionalismo: o lema dos “soldados” era «nós amamos a nossa pátria», a “Portuguesa” estava sempre a passar na rádio “desde que o sol se põe, até que o galo canta”…
Também a Censura e o Controle exercidos têm um papel relevante no desenrolar da obra – encontramos o exemplo da lista de livros proibidos e a cómica e bem-humorada descrição das “substituições arcaicas e automáticas” que provocavam grandes gargalhadas nas tabernas «Em Lisboa só se publicavam cantos gregorianos e histórias de fazer oó (…) e romances de cordel com emendas, onde as “relações sexuais” dão lugar ao “coito”…» - P.25; e ainda o exemplo do controle da PIDE (apelidada de “as toupeiras”) em relação aos isqueiros.
Outro dos assuntos bastante interessantes é o valor, representação e papel da mulher na sociedade. Vemos que as mulheres eram, um tanto ou quanto, reduzidas na sua condição humana em que «a aparência é importante. (…) os homens não gostam do lado de galinácea das mulheres (…) Acene muito (…) junte um pouco mais os braços para realçar o decote.» -P.66. Vemos as mulheres como que transformadas em objectos perante os homens (e lembremo-nos que nesta altura existia o conceito de que o chefe de família era o Homem) que serviam para concordar com eles e lhes dar prazer. Temos a personagem da Consuelo ( que é Aurora) como exemplo desta situação.
O religiosismo é também frequentemente satirizado descrevendo-se as crentes como «envoltas em xailes negros e de catecismo e terço na mão» - P.18. Outra descrição extremamente bem conseguida, é o caso das viúvas, caracterizadas como “uma comunidade de formigas em carreiros”, sempre vestidas de preto com os seus rituais e comportamentos tão próprios.
Nesta obra as vidas são como que expostas no “passeio público”, revelando os defeitos e qualidades dos “seres humanos”, levando-nos, inevitavelmente, a rever-nos em algumas destas personagens. A complexidade da escrita (marcadamente e inesperadamente masculina) leva-nos muitas vezes a ter vontade de fechar o livro, parar para respirar e assimilar tudo o que já foi lido, mas a perspicácia da descrição e da apresentação da história leva-nos, também, de imediato a retomar a leitura e, como que a devorar a obra, querer chegar ao fim para completar a trama e terminar o puzzle. Mas, caro leitor, no fim fica uma certeza: definitivamente, “os dedos dançam na ponta da página”.

Reportagem - Raúl Solnado: 1929 - 2009

Texto de: Inês Moreira Santos

Na Capa - Lady Gaga

Depois de ouvir a tua música, não quero começar esta entrevista de forma normal. Vou dizer-te uma lista de nomes e tens de me dizer qual o impacto que eles têm na tua vida. Deixa-me começar pelas Pussycat Dolls.
Bem sabes, eu adoro uma rapariga em roupa interior, primeiro que tudo. Depois, tenho composto para elas, por isso a Nicole Scherzinger tem estado na minha cabeça provavelmente há 3 meses. Há algo que é muito humilde em escrever para um grupo cheio de energia como esse. Provavelmente a maior influência que elas tiveram em mim foi querer-me tornar uma melhor compositora para elas.
O Akon é um talentoso escritor de canções para se trabalhar. As suas melodias são simplesmente doidas. É engraçado, penso muito nele quando estou a fazer as minhas melodias porque ele é tão simplese tem sido fantástico. Ele coloca-me com os pés bem assentes no chão mas também me coloca em disco de platina, o que é sempre muito bom. Por isso tem sido uma grande influência. É como se de cada vez que trabalhas com alguém melhor que como tu, tornas-te ainda melhor.
Oh, eu adoro-os, não consigo respirar. Lembro-me da primeira vez que os ouvi, foi na rádio, e fiquei tipo, ‘mas que raio é isto?' São uma grande influência. Adoro o disco, as suas roupas, e eles preocupam-se realmente com as suas actuações. Conceptualmente acho que eles são realmente espertos na sua aproximação. Também sou uma grande fã de Elton John, e tu podes ouvir essa influência em cada música deles, por isso adoro-os. Eles são grandes – pensei realmente neles quando fiz a "Dirty Rich." Pode-se definitivamente ouvir isso.
Então e conta-nos de onde vem o nome de Lady Gaga?
Da música dos Queen "Radio Ga-Ga."
Tu inventas todo o tipo de palavras. Fala-nos da palavra retrossexual.
Retrossexual – saí-me com essa à imenso tempo. Eu e o meu companheiro Tom fomos um dia ao estúdio e estávamos a falar dos metrossexuais, porque ele tinha comprado um par de botas e eu disse 'Essas são muito metrossexuais.' E ele ficou tipo ‘Não sei, acho que são um bocado retro.' E eu disse 'Então és retrossexual.' Foi tipo uma piada. E comecei a pensar nisso – sou obcecada com todas as coisas retro, os anos 70 e 80. Não sei, essa palavra simplesmente saiu um dia da minha boca, e ficou presa a mim. Costumo fazer isso – se inventor termos, eles tornam-se o centro dos meus projectos ou das minhas gravações.
Muito engraçado. Como foi filmar o vídeo do "Just Dance?"
Oh foi tão divertido, tão fantástico. Para mim foi como estar numa produção do Martin Scorsese. Estive tanto tempo com um orçamento tão baixo, e para ter este incrível vídeo fui muito humilde. Foi muito divertido, mas vais ver se algum dia se entrares numa gravação de um vídeo meu – sou muito reservada nestas coisas, não falo com toda a gente. Não sou como a rapariga da festa a correr de um lado para o outro. Poderei parecer um bocadinho como uma diva. Resolvo-me comigo, pela minha cabeça preocupando-me com as minhas roupas, e se os extras estão bem, e as localizações. Não me mostro para as coisas, tu sabes. Esse vídeo foi uma ideia minha. Foi o Molina, o director, quem quis fazer algo, para ter o ar de actuação artística que era totalmente pop contudo ainda era comercial, mas isso soava a estilo de vida. Foram todas essas coisas, adorei.
Ouvi-te dizer uma frase que adorei, e adoraria que a explicasses – tu 'fazes música para o vestido.'
Sim, totalmente. Quer dizer que não faço as músicas e depois imagino como o video irá ficar. Escrevo tudo ao mesmo tempo para ter uma visão completa, a música e o visual, a maneira como vou estar em palco. É algo que para mim vem tudo de uma só vez. Por isso quando digo que faço música para o vestido, o vestido é uma metáfora para 'eu faço a música para tudo,' para a visão da performance inteira.
Qual a história por detrás da música “Paparazzi”? É que têm havido algumas intepretações dessa música…
Estou muito feliz que hajam diferentes interpretações dessa música, era essa a ideia. A música é sobre algumas coisas diferentes – é sobre as minhas batalhas, quererei a fama ou quererei o amor? É também sobre namorar os paparazzi para que eles se apaixonem por mim. É sobre a prostituição jornalistíca. É uma canção de amor para as câmaras, mas é também um canção romântica sobre fama ou amor – poderás ter ambos, ou limitares-te-á somente a um deles?
Li num sítio qualquer que andaste na escola com as irmãs Hilton.
É verdade.
Tiveram alguma influencia em ti?
Ela são muito bonitas, e muito limpas. Muito, muito limpas. Sabes, nunca vi a Paris, ela é mais velha que eu, e é engraçado que a imprensa sempre disse que andei na escola com as irmãs Hilton, quando na verdade só andei com a Nicky. A Paris, acredito, abandonou e foi para Dwight. Mas é impressionante ser assim tão perfeitas a toda a hora estas raparigas. Fui sempre uma rapariga estranha na escola, que fez teatro e que foi para as aulas com montes de batôn vermelho, ou com o cabelo perfeitamente encaracolado ou outra coisa qualquer que chamasse a atenção. É engraçado como elas estavam lá quase sempre para me prevenir, porque muito do que eu faço agora foi para tentar misturar o meu mundo na comunidade comercial. Por isso creio que elas tiveram uma pequena influência em mim. Não elas em particular, mas a ideia de artista auto-proclamada.
Fazes música de dança, mas estás mais ligada a artista hip hop. Tem existido um enorme conflito entre música de dança e hip hop.
Correcto.
Como fazes a ponte entre os dois?
Oh, na verdade não me considero uma artista de música de dança. Penso que faço a ponte entre a fenda de diversas formas e é mais a partir de uma música conceptual, juntando as batidas de dança. Juntar batidas de dança retro com mais música urbana e uma certa quantidade pop.
Qual a história por detrás de "Dirty Rich?" Adoro essa música.
Estava a tomar uma grande quantidade de drogas quando compus a "Dirty Rich." Foi há cerca de 2 anos atrás, e é sobre algumas coisas. Primeiro e acima de tudo a música é sobre – onde quer que estejas ou vivas – podes autoproclamar esta fama inerente baseada no teu estilo pessoal, e as tuas opiniões sobre a arte e o mundo, apesar de teres consciência disso. Mas é também sobre como no Lower East Side, havia montes de miúdos ricos que tom
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Vi algumas imagens da tua actuação no Lollapalooza. Como foi actuar aí?
Foi uma rajada de vento. Quer dizer, foi um pouco angustiante; tivemos imensas dificuldades técnicas no palco. Não foi este o tipo de actuação que eu escolhi para relembrar tão carinhosamente. Mas de entre tudo, foi o mar de hippies e o efeito que tiveram quando viram algo que não estavam a contar de ver. Na verdade espero incorporar algumas coisas no espectáculo que captuaram as reacções e a equipa. Irão ver mais disso no futuro.
OK. Lady Gaga, o que gostarias de dizer aos teus fãs que andam por aí?
Queria só agradecer, adoro-vos, agradeço muito o apoio que me têm dado. Vocês ouvintes, os que encontraram em primeiro lugar são, creio, o futuro dos grandes apreciadores de arte. Porque se alguém me encontrou agora está neste momento a agarrar-se às ideias que eu tenho, mais que tudo. É sobre música mas também sobre história. Por isso obrigado a vocês por amarem e lerem a história e por entrarem nela.

Sexualidade e comportamento - 21 Queer!

«We're Here! We're Queer! Get used to it!»
Miss Jane Sheehan da organização Queer Nation (São Francisco)
Aos 21 anos descobri, entre tantas coisas maravilhosas que vêm com o final da licenciatura [incerteza, falta de perspectivas, medo, terror, pandemia...], que sou queer.
Sempre fui estranha, é claro. Na escola era ostracizada por usar óculos, gostar de estudar e ser, inevitavelmente, estranha. Do tipo falar sozinha estranha, representar histórias inventadas no recreio estranha, não gostar dos meninos louros com olhos azuis por quem todas as meninas suspiravam estranha.
Mais tarde descobri a música melancólica/gótica/tenebrosa e como era estranha, adorei-a e viciei-me. E durante todo o tempo, passava todos os meus dias a escrever coisas igualmente estranhas, feliz da vida a criar mundos e personagens ainda mais estranhas. E lá fui tendo os meus amigos igualmente estranhos.
Aos 15 anos eu vivia nas minhas estórias e na minha escrita e não me parecia interessante ficar a olhar para os rapazes nos intervalos, pensar em festas e roupas destinadas a esses mesmos rapazes que me pareciam tão aborrecidos como … bom, ocupar um segundo do meu dia a pensar nisso não me passava pela cabeça.
Passei pela adolescência como ovelha negra da família - vestia-me de preto, tinha uma religião diferente, dizia tudo o que pensava e discutia com toda a gente - (escusado será dizer que continuo a manter o cargo, com brio) e um dia decidi namorar com um rapaz, para experimentar. Ele traiu-me passado pouco tempo, se calhar também para experimentar. O tempo passou.
Nunca tinha achado estranho gostar sempre mais das actrizes que dos actores. Nunca tinha achado estranho decorar as paredes do meu quarto com posters de cantoras e não cantores. Nunca tinha achado estranho gostar mais de girls bands do que boys bands.
E na verdade, não havia nada de estranho. Um dia, numa aula, descobri que era bissexual. E tudo fez sentido.
Hoje defino-me como bi. Só namorei com rapazes. Mas gosto mais de raparigas. Demoro muito mais tempo a gostar de um rapaz que de uma rapariga. No entanto, imagino o meu futuro como me ensinaram a imaginar: com uma casa minha e um homem ao meu lado. E isso, sim, é verdadeiramente estranho.
Fotografia é da autoria de ©Beklagen (http://beklagen.deviantart.com)
Moda e Fotografia - Modalfa Fashion Dream 2009

Texto de: Fábio Esteves

Alimentação - Na Rota do Chá

O chá preto, considerado o mais antigo, foi descoberto na China há quase 5.000 anos. Segundo as lendas chinesas mais populares, a descoberta do chá e das suas qualidades benéficas data do ano 2737 a.C. O imperador Shen Nun, conhecido pelas suas iniciativas como cientista e patrono das artes, estava a ferver água debaixo de uma árvore, quando, acidentalmente, algumas folhas caíram na água, sem que ele repara-se. Ao provar o preparado, ficou deliciado com a mistura, refrescante e revitalizante, de sabor e aroma indescritíveis, e desde então, começou a realizar várias experiências. O chá tinha sido, finalmente, criado e o seu corolário encontrado!
Do continente asiático chegam-nos outros mitos. A história em redor do príncipe Darma é, em grande medida, bizarra. Adormeceu enquanto mediatava e quando despertou, inconformado com o facto de ter entregue o seu espírito ao mundo dos sonhos, arrancou as pálpebras e atirou-as ao jardim. Diz-se que criaram raízes, dando, mais tarde, origem a duas plantas, cujas propriedades são manter alerta e vigilante o espírito dos mortais.
Presente em todas as culturas orientais, o chá continua a ser tomado como parte de um ritual. O seu consumo enquanto bebida social data, pelo menos, da época da dinastia Tang. Os primeiros europeus a contactar com o chá foram os Portugueses que chegaram ao Japão em 1560. O uso do chá em Inglaterra é atribuído a Catarina de Bragança, filha de D. João I, e pode ser situado temporalmente por volta de 1660. Entre os seus dotes, a princesa portuguesa, que veio a casar com Carlos II de Inglaterra, levou uma arca cheia de chás da China, instituindo o seu consumo na corte, através de Tea parties.
Inicialmente apreciado pelas mulheres, o chá rapidamente se tornou também do agrado masculino. Era bebido em cafés e o seu consumo foi crescendo desde o final do século XVII, sendo bebido a qualquer hora do dia até o início do século XIX, quando a tradicão chá da tarde (five o'clock tea) foi instituída pela sétima Duquesa de Bedford, em Londres.
No século XVII, a Inglaterra trouxe, então, para a Europa os chás da China, motivada, segundo alguns estudiosos, pela escassez do café no mercado mundial. Nesta época, o chá era usado apenas como bebida aromática, os seus efeitos terapêuticos ainda não eram conhecidos e apenas as classes mais altas da sociedade tinham acesso a ela, devido ao seu elevado valor. No século XVIII, devido a diminuição de impostos e ao aumento das regiões produtoras de chá em todo o mundo, tornou-se um produto barato e acessível às classes mais baixas da população. Rapidamente a sua popularidade se fez notar.
Desde a descoberta do chá como bebida aromática até os dias de hoje, muitos estudos foram feitos para comprovar as suas propriedades farmacológicas. Os índios deram um enorme contributo para os estudos sobre os chás, devido ao seu vasto conhecimento sobre plantas e ervas, que eram e são usadas ainda hoje, na medicina indígena. Há infusões de plantas que têm uma acção calmante, outras diurética, outras ainda digestiva. Sendo o único alimento sem contra-indicações para pessoas saudáveis, o chá contém flavonóides, que agem como antioxidantes – e vários estudos mostram que estes componentes podem ajudar a prevenir o aparecimento de várias doenças. Recentes pesquisas mostraram uma associação entre o consumo de chá e uma redução do risco de doenças do coração. Por outro lado, algumas descobertas sugerem que a ingestão de chá tem um papel importante na prevenção de várias formas de cancro.
O chá contém ainda cafeína, um estimulante activo e habitual causador de bem-estar, embora a infusão de chá verde ou preto contenha menos cafeína do que o café. Note-se, no entanto, que se consumirmos elevadas doses de chá com cafeína por dia, podemos vir a ter sintomas como irritabilidade, insónia, palpitação cardíaca ou tonturas – no fundo, como em tantos outros casos, é no meio que se encontra a virtude.
Viagens - “A vila dos mil Amores”
Eça de Queiróz (Os Maias)

Sintra e a sua Serra são, verdadeiramente, únicas. Belas e únicas.
É esta singularidade que alicerça a celebridade de Sintra, o seu renome internacional entre poetas, artistas e pensadores. A sua diferença repousa na excepcional fusão entre a Natureza e os antigos monumentos.
Sintra, com a sua imponente serra salpicada de palácios, igrejas e quintas senhoriais, estende-se em “ondas” de verde até ao oceano, o fascínio dos aglomerados urbanos da Vila Velha, da Estefânia e das aldeias que dão colorido à charneca saloia, constitui, sem dúvida, um local privilegiado por excelência de inegável beleza e interesse cultural e natural.
De facto, o concelho de Sintra apresenta uma situação ímpar no tecido histórico e geográfico de Portugal, pois, a juntar ao majestoso enquadramento natural, existe nele vestígios valorosos da evolução humana em todas as fases históricas. É a Pré-História, com o fabuloso conjunto de tholoi e antas. É a ocupação romana, de que frutificam resíduos de villae senhoriais, enriquecidas por múltiplos espólios arqueológicos, em que se destaca São Miguel de Odrinhas. É a época muçulmana, que legou as azenhas, o linguajar, e, sobretudo, o Castelo dos Mouros. É a Idade Média, a fazer crescer o centro urbano de Sintra dominado pelo Paço Real, e a serem erigidas formosas igrejas de estilo gótico, como Stª Maria. É o Renascimento, com as consequências do período áureo da expansão portuguesa a fazerem-se sentir nas formosas obras manuelinas do Paço Real ou na edificação do Mosteiro de Nª Srª da Pena; é o tempo dos brilhantes saraus palacianos, onde pontificam Luísa Sigea e as representações vicentinas; é a fase das construções aristocráticas como a Quinta da Penha Verde ou o Solar dos Ribafria. É, acima de tudo, o capítulo do Romantismo, a ver nascer o Palácio da Pena - fruto dos sonhos de um rei artista, D. Fernando; as quintas de Monserrate, do Relógio e da Regaleira; os frondosos Parques da Pena e de Monserrate; enfim, um brilhante ciclo revivalista que iria transformar, de uma forma marcante e sedutora, o tecido paisagístico sintrense.Por tudo isto, acrescido dos bons ares e das brumas de indizível mistério, Sintra é, como a considerou Robert Southey, «o mais abençoado lugar de todo o globo habitável».
Não esqueçamos as areias douradas, a pureza das águas atlânticas e o recorte da costa, com arribas escarpadas de magnífico recorte, que fazem das praias de Sintra verdadeiros recantos de prazer.
Para além dos banhos e do sol radioso de Verão, as praias de Sintra ainda oferecem óptimas condições para a prática dos desportos náuticos, enquanto que as falésias propiciam aos amantes do parapente excelentes rampas de salto. A pesca desportiva, o surf e o bodyb

Além das praias mais conhecidas, S. Julião, Magoito, Maçãs, Grande e Adraga, existem no concelho verdadeiros paraísos a não perder.
Para um povo com um passado histórico tão rico como é o caso dos saloios sintrenses, os aspectos gastronómicos adquirem um forte valor tradicional que importa preservar e fomentar. Variada e abundante, a culinária da região é capaz de fazer crescer água na boca a qualquer comensal.
Dos pratos de carne, saliente-se o Leitão dos Negrais, a Carne de Porco às Mercês, o Cabrito e a Vitela Assada. O litoral da região de Sintra, por se conservar despoluído, e abundante em peixe fino, mariscos e moluscos. Assim, é possível comer-se um apetitoso robalo ou sargo, deleitar-se com um polvo, ou saborear mexilhões e percebes.
Na doçaria o destaque vai, inevitavelmente, para as Queijadas de Sintra, doce ancestral que vem, pelo menos, da Idade Média. Todavia, outros há que merecem ser provados.
Os Travesseiros, os Pastéis da Pena, as Nozes de Galamares, os Fofos de Belas, a par de um conjunto de compotas tradicionais fabricadas segundo métodos muito antigos.
A acompanhar qualquer refeição, indispensável é o Vinho de Colares, sobretudo a sua famosa casta Ramisco, um dos primeiros da carta de vinhos de Portugal.
Sintra é um daqueles lugares mágicos onde a natureza e o homem se conjugaram numa simbiose perfeita, como que a quererem deixar-nos surpreendidos, rendidos à beleza da obra.
Resumindo, Sintra é um lugar para se sentir. Não basta falar dele, contar a sua História ou descrever a sua paisagem. É um lugar com espírito, um lugar que nos fala por dentro.

Desporto

“Usain Bolt continua a fazer história, nos 100 e nos 200 metros.”
- Usain Bolt venceu a medalha de ouro nos 100 metros, e estabeleceu um novo recorde do mundo, percorrendo a distância em apenas 9,58 segundos. De registar que o anterior recorde era também de Bolt. O atleta jamaicano venceu também o ouro nos 200 metros, estabelecendo nesta disciplina também um novo recorde mundial, percorrendo a distância em 19,19 segundos.
“Atleta Caster Semenya envolvida em controvérsia acerca do seu sexo.”
- A sul-africana Caster Semenya foi autorizada a disputar a final dos 800 metros (prova que aqcabou por vencer) dos Mundiais de Atletismo, de Berlim, após ter realizado testes para confirmar se é na realidade uma mulher.
“Vânia Silva falha a final do lançamento do martelo.”
- Vânia Silva fez o seu melhor lançamento ao segundo ensaio onde conseguiu 62,86 metros, depois de ter lançado o martelo a apenas 62,66. A portuguesa fechou o concurso com 62,67 e terminou em 18º em 20 atletas. Todas as marcas ficaram longe do recorde pessoal e nacional de 62,82, distância que Vânia Silva lançou em 2004. Sendo assim, uma fraca prova de Vânia Silva.
“Nélson Évora vence medalha de prata no Triplo Salto.”
- O atleta português Nelson Évora conquistou esta terça-feira a medalha de prata na prova de triplo-salto dos Mundiais de Atletismo de Berlim. O atleta do Benfica ficou-se por 17,55 metros, no último ensaio, numa prova ganha pelo britânico Phillips Idowu, com 17,73, recorde pessoal.
Basquetebol Euro 2009
“Portugal afastado do Europeu pela selecção Belga.”
- A selecção portuguesa de basquetebol despediu-se hoje da fase adicional de apuramento para o Europeu de 2009, ao perder por 60-58, em Coimbra, frente à Bélgica, que se qualificou para o "play-off".
Futebol
- Na primeira jornada da Primeira Liga de Futebol em 8 jogos realizados, registaram-se 7 empates e apenas uma vitória. Vitória essa conquistada pelo Sporting de Braga. Os 3 grandes empataram todos a uma bola, nos seus encontros.
Resultados:
Nacional – Sporting, 1-1
“Sporting empata, Nacional da Madeira e Benfica vencem nos seus compromissos europeus”
- Na noite de terça-feira (18/08) o Sporting recebeu a equipa italiana da Fiorentina e empatou a duas bolas. Não foi o melhor resultado para os “pupilos” de Paulo Bento, adivinhando-se um difícil jogo em Itália na segunda mão da eliminatória de acesso à Liga Dos Campeões.
Na noite de ontem (dia 20/08), o Nacional da Madeira defrontou o Zenit de São Petersburgo, no estádio da Choupana (Madeira), onde venceu os russos por 4-3. O técnico do Nacional destacou “a qualidade do espectáculo” pelos 7 golos marcados no jogo. O Benfica também a jogar em casa, defrontou e venceu os ucranianos do Vorskla Poltava por 4-0. Jorge Jesus, técnico dos “encarnados” realçou a “maturidade da equipa”. Sendo assim o Nacional da Madeira partem em vantagem para a 2ª mão da eliminatória de apuramento para a fase de grupos da nova Liga Europa, antiga Taça UEFA.
Internet e Tecnologias - A Magia do Twitter

Na Imprensa
11 de Agosto de 2009 - Cuecas na cara para roubar CTT
Mais uma vez lá aparece a roupa interior ao barulho num só artigo. Desta vez estamos a falar nacionalmente. Ao que tudo indica um indivíduo do leste terá colocado umas cuecas na cabeça e assaltado um posto dos correios em Portas de Moura, perto de Évora. Os métodos usados no assalto foram bastante eficazes: o assaltante ameaçou a funcionária com uma faca e fugiu velozmente na sua bicicleta rua fora com a underwear na cabeça. O assalto decorreu às 9:45 e o criminoso não levou muito dinheiro, o que não é de espantar dadas as horas do crime. Não ocorreram feridos e pelo que nos foi possível apurar, ladrões de todo o mundo estão a adoptar esta técnica e a equipa do C.S.I. está em negociações com os jornalistas do Correio da Manhã para os ter na sua equipa, pois conseguem apurar mais detalhes que os próprios criminologistas...
13 de Agosto de 2009 - Monstro Viola e Engravida Filha
Monstro? Será o Monstro das Bolachas? Será algum membro dos X-Men? Será a Linda Reis? Não! É um cidadão de Almeirim que durante 6 anos abusou da sua filha, agora com 21 anos. Por mais que a notícia seja uma barbaridade aos olhos de qualquer pessoa dita "normal" aparentemente o Correio da Manhã falhou o tópico que dizia que todo o jornalismo de qualidade deve ser objectivo e o menos subjectível possível...Quem disse que o jornal "O Crime" tinha acabado? Só mudou foi de nome...
Texto de: Fábio Esteves

Agenda


Editorial da Edição Número 1

- Internet e Tecnologia - Aqui nesta secção poderão espreitar artigos dedicados a esta temática;
- Desporto - Vemos de perto algum desporto ou simplesmente nos deixamos ficar por algumas curiosidades relacionadas com esta área;
- Viagens - Aqui terão sugestões de destinos para onde poderão dar um saltinho e visitar, sempre com o maior conforto;
- Alimentação - Porque devemos saber aquilo que consumimos e o que nos faz bem à saúde, a LoL prepara-vos aqui algumas sugestões e ideias;
- Moda - Fica atento às novidades do mundo da moda, bem como às últimas tendências;
- Sexualidade e Comportamento - Aqui ou vemos a relação dos jovens com a temática do sexo, ou vemos o que vai na cabeça destes, ou simplesmente vemos as duas coisas;
- Na Capa - Todas as quinzenas, uma pessoa nova na capa. Aqui fica situada uma entrevista com essa pessoa;
- Reportagem - Um tema do interesse dos jovens. Um tema actual. Um tema que é brevemente explorado;
- Na Estante - Livros analisados e recomendados pelos críticos literários da LoL;
- No Ecrã - Filmes e séries vistas ao pormenor e criticados pela nossa equipa de intervenção;
- Som ao Máximo - Os melhores CD's, concertos e novidades do mundo da música em destaque;
- Jogatanas - Os jogos do momento testados pela equipa de especialistas;
- Conversa Descabida - Uma pessoa desconhecida é alvo de uma temível entrevista sem tabús e complexos. Ler para crer;
Apresentada está a revista no geral, falemos então desta edição em particular. A nossa primeira capa é a mais recente e bem sucedida diva da pop Lady Gaga (na foto). Numa aliciante entrevista, a cantora abre-nos o livro da sua vida e fala-nos de artistas como Akon ou Scissor Sisters. Destaque para a nossa reportagem sobre o actor e humorista Raúl Solnado, falecido no passado dia 8 de Agosto, onde passamos a sua vida em género best of. Nesta edição falamos ainda na magia do Twitter, a recente revolução da blogosfera, e no Casting Modalfa, que percorre as mais variadas terras de Portugal à procura das novas caras da marca, e este ano, também em busca de um estilista. São estes os conteúdos e muitos mais que temos para vos oferecer nestes últimos 15 dias de Agosto, onde a nossa redação decidiu não tirar férias no mês em que a maioria da população portuguesa o faz. Fiquem atentos e sigam-nos atentamente!
Fábio Esteves
Sumário Edição Número 1

Dia 17 de Agosto de 2009 - Agenda
Fica a par de tudo o que podes fazer na última quinzena do mês de Agosto!
Dia 18 de Agosto de 2009 - Na Imprensa
As últimas da imprensa nacional devidamente comentadas...Parece chato? Desengana-te porque nós fomos à procura de notícias que nem parecem verdade...Enfim, é o nosso Mundo e Portugal!
Dia 19 de Agosto de 2009 - Internet e Tecnologias: A Magia do Twitter
O Twitter com o avançar dos tempos conquista cada vez mais adeptos. Se ainda não tens uma conta nesta rede social, fica a saber as vantagens imediatas.
Dia 20 de Agosto de 2009 - Desporto
Dia 21 de Agosto de 2009 - Viagens: “A vila dos mil Amores”
Fica a saber porque razão Sintra encanta quem a visita. Monumentos, praias, gastronomia e muitos outros pontos de interesse desta zona do nosso país.
Dia 22 de Agosto de 2009 - Alimentação: Na Rota do Chá
O chá...Essa bebida que muitos jovens menosprezam...Joana Clara conta-nos mais sobre a fusão da água com as ervas...Absolutamente relaxante!
Dia 23 de Agosto de 2009 - Moda e Fotografia: Modalfa Fashion Dream
Este ano repete-se mais uma edição do Casting Modalfa que conta com Matilde, a vencedora do ano passado, e os Storytailors como caras do projecto este ano. Fica a par de tudo neste artigo especial do evento.
Dia 24 de Agosto de 2009 - Sexualidade e Comportamento: Poliamor
Não sabes o que é? Dá uma saltinho até esta secção e fica a perceber melhor do que se trata afinal o poliamor!
Dia 25 de Agosto de 2009 - Na Capa: Lady Gaga
A nova princesa da pop Lady Gaga responde sem papas na língua a cada questão que lhe foi colocada nesta entrevista. Por vezes, até um pouco estranha no que diz...É ler para crer!
Dia 26 de Agosto de 2009 - Reportagem: Raúl Solnado (na foto)
Um dos maiores ícones do humor nacional faleceu no passado dia 8 de Agosto de 2009. Aqui visionamos um pouco da sua vida.
Dia 27 de Agosto de 2009 - Na Estante
Livros, livros, livros e mais livros é o que se quer nesta estante onde o pó não tem direito a entrar!
Dia 28 de Agosto de 2009 - No Ecrã
O cinema português regressa às salas de todo o país desta vez com o filme Às de Copas com estreia marcada para o dia 20 de Agosto.
Dia 29 de Agosto de 2009 - Som ao Máximo
Oquestrada, Virgem Suta e Cacique 97 puseram o nosso som ao máximo! E adorámos o que ouvimos!
Dia 30 de Agosto de 2009 - Jogatanas
Football Manager 2010 vai ser um dos maiores títulos do ano dos videojogos. Aqui analisamos o jogo ao pormenor.
Dia 31 de Agosto de 2009 - Conversa Descabida: Inês Moreira Santos
Inês Moreira Santos, colega de redacção e autora do artigo sobre Raúl Solnado presente nesta edição, é vítima de uma entrevista em que tão depressa se fala numa coisa como se passa para outro tema...Esta secção será um êxito queremos acreditar...